sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Articulações a salvo





Ninguém quer viver com dor, rigidez e dificuldade para se movimentar, as consequências desagradáveis dos problemas nas juntas. Eles continuam em ascensão e até se manifestam mais cedo. Está nas suas mãos — nos seus braços e nas suas pernas — a fórmula para driblá-los hoje e no futuro
por Diogo Sponchiato

Antes de bater os olhos neste texto, presumo que você tenha usado pelo menos três grupos articulares. Primeiro, dobrou os joelhos para se sentar. Daí, com a ajuda do cotovelo, colocou a revista em uma posição confortável à leitura. Por fim, seus dedos folhearam as páginas até chegar aqui. Atitudes simples como essas dependem de uma seleção de estruturas dobradiças que garantem movimento ao esqueleto. Como elas não são de aço, carecem de cuidado, ainda mais no ano que encerra a década do osso e da articulação, instituída pela Organização Mundial da Saúde. 

Infelizmente, as desordens nas juntas não são assunto do passado. Estima-se que até um terço da humanidade conviva com elas. Com o aumento da expectativa de vida e a pandemia de obesidade, a artrose, a versão mais comum do martírio, amplia suas vítimas. "Depois dos 50 anos ninguém escapa desse problema marcado pelo desgaste da articulação", constata o reumatologista Cristiano Zerbini, coordenador do Núcleo Avançado de Reumatologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. "Mas nem todo mundo apresenta sintomas", ressalva. "Por suportar o peso do corpo, o joelho, o quadril e a coluna são os mais afetados", nota o ortopedista Ricardo Cury, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 

A questão é que, uma hora ou outra, a artrose costuma chiar. "Ela provoca dores que surgem ou pioram com o esforço e a rigidez pela manhã e após horas de imobilidade", diz a reumatologista Eleonora Estrela da Silva, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. "O desgaste da cartilagem gera instabilidade na articulação e, assim, os movimentos podem levar ao trauma, à inflamação e à dor", explica o reumatologista José Maria Santarém, diretor do Instituto Biodelta, em São Paulo. O efeito bola de neve culmina em uma junta dotada de um amortecedor insuficiente para evitar os choques entre os ossos. Aí, uma caminhada se transforma em um trabalho hercúleo. 

Apesar do empurrão da idade e do código genético, há indícios de que a artrose comece a atacar precocemente, enferrujando gente na casa dos 40 anos. O excesso de peso e o sedentarismo carregam a culpa. Mas há o outro lado da moeda: quem abusa das práticas esportivas, sugere um novo estudo da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, tende a sofrer ainda mais cedo com uma junta em frangalhos. "A artrose é uma resposta da articulação ao excesso de uso ou ao uso incorreto", justifica a reumatologista Ieda Laurindo, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia.
É possível se esquivar de uma artrose ou retardar seu aparecimento. Basta que você evite se tornar um refém do sedentarismo. Não se trata de uma convocação para formar novos atletas, condição que até pode piorar as coisas. A meta é chutar o pecado capital da preguiça. Se os membros inferiores penam com um corpo em forma, que dirá com 10, 20, 30 quilos a mais! "A articulação se mantém lubrificada quando nos mexemos, já que é no movimento que a cartilagem se nutre do líquido sinovial", explica a reumatologista Patrícia Barinotti, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista (veja o infográfico). Ora, esse raciocínio permite inferir que juntas inertes criam ferrugem e se fragilizam. 

O exercício físico, sobretudo a musculação, se destaca na campanha antiartrose. "Músculos fortes protegem as articulações", sentencia Zerbini. Como guarda-costas, eles se encarregam de puxar o peso para si, livrando a cartilagem do impacto excessivo. Os donos de cabeleiras grisalhas também tiram proveito da malhação, que sempre deve ser orientada por um educador físico. "Com o envelhecimento, há uma perda da massa muscular", lembra Ieda. A atividade aeróbica, como a caminhada e a corrida, não só botam óleo nas juntas como contribuem para frear a disparada do ponteiro da balança ou, se for preciso, liquidar os quilos extras. 

Puxar ferro e suar a camisa também são aconselháveis para quem tem artrose. É que a musculação, com cargas e movimentos ajustados ao praticante, ajuda a resguardar as articulações e afastar a dor. "Mesmo quando há desgaste, a força muscular em grau adequado é capaz de estabilizar as juntas, melhorando o convívio com o problema", diz Santarém. Mas ninguém recomenda ir à academia para se exercitar em meio a uma crise. 

"A artrose é um processo irreversível. Uma vez estabelecido o estrago, não há como recuperar a área lesada", afirma Eleonora Estrela da Silva. Essa constatação não deve ser interpretada como um sinal apocalíptico, mas como um alerta de que, principalmente após os 40 anos, é necessário zelar pelas articulações. "O problema costuma demorar a apresentar sintomas e os pacientes nos procuram só quando já têm dor", observa Patrícia Barinotti. Essa falta de provas precoces estorva o diagnóstico do desgaste em estágio inicial. Isso não significa, porém, que será tarde para adotar um esquema tático capaz de estacionar o adversário. 

Da seleção terapêutica fazem parte as técnicas de alongamento e a hidroginástica — que, em caso de pessoas com sintomas, tem uma variante, a hidroterapia. "Dentro da água se retira a carga do corpo, além de fortalecer a musculatura", explica a fisioterapeuta Anamaria Jones, do Lar Escola São Francisco, vinculado à Universidade Federal de São Paulo. Quando a rigidez e a dor aparecem, a reabilitação é a primeira a ser escalada. "Por meio de exercícios, trabalhamos os músculos e ensinamos o indivíduo a usar a perna ou o braço sem machucar ainda mais a articulação", resume Anamaria. No campo do tratamento, figuram também elementos de apoio, como comprimidos e injeções aplicadas direto na junta doente. Quando o desgaste é incontornável, a solução está em uma mesa de cirurgia. "Podemos implantar uma prótese da articulação ou realizar operações para realinhar a estrutura danificada", diz Ricardo Cury. O ideal, contudo, é fazer o que está ao seu alcance para evitar que a situação chegue a esse ponto, só remediável via bisturi. Não adianta apenas torcer pelo destino das suas juntas. O futuro delas depende de você. Mexa-se.
Um Glossário Problemático 

São tantos nomes para os males que afetam as juntas que a gente até se confunde. Saiba o que cada um deles significa de fato 

Artrose
Esse processo degenerativo atinge a articulação e se caracteriza pelo desgaste progressivo da cartilagem. Também é chamado de osteoartrose. 

Artrite 
O termo designa uma inflamação na região articular. Ela pode ser provocada por uma doença autoimune, uma infecção ou um trauma. 

Osteoartrite 
Trata-se da denominação usada pelos americanos para a artrose. Como sugere o sufixo "ite", o problema pode ser acompanhado esporadicamente por uma inflamação. 

Reumatismo 
É um nome genérico que faz referência a centenas de doenças da articulação que, em comum, ocasionam dor nas juntas.
A artrite reumatoide 

Ela é uma das principais e mais temidas doenças responsáveis pela inflamação constante das juntas. É um distúrbio autoimune capaz de instalar uma agressão frequente ao joelho, aos dedos, ao tornozelo... "Sua origem, no entanto, ainda é desconhecida", diz a reumatologista Ieda Laurindo, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Embora seja influenciada pelos genes, há evidências de que alguns hábitos conspirem a seu favor, como o tabagismo. "Ela também é três vezes mais comum entre as mulheres", diz o reumatologista Cristiano Zerbini. 

"Diferentemente da artrose, as dores aparecem em repouso", completa sua colega Eleonora da Silva. Ao lado do exame clínico, há testes que apuram no sangue a existência da artrite reumatoide, que não tem cura mas pode ser controlada. "Há anti-inflamatórios que aliviam os sintomas e medicamentos que interferem diretamente na doença", conta Ieda. "Fora da crise, o exercício físico também é de grande ajuda." 

FONTE -TRECHO RETIRADO DA REPORTAGEM DO SITE  - saude.abril.com.br - por Diogo Sponchiato

http://saude.abril.com.br/edicoes/0326/medicina/articulacoes-583931.shtml?pag=1

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Todo poderoso Zinco!



Mineral importante, o zinco está presente em mais de 300 enzimas, intervém no funcionamento de certos hormônios, é indispensável à síntese de proteínas, à reprodução e ao funcionamento normal do sistema imune. 

Conheça alguns desses poderes, segundo a nutricionista Thais Souza, da Rede Mundo Verde: Zinco e osteoporose - promove aumento da atividade da vitamina D e é essencial para a formação óssea.
 

A deficiência de zinco durante o crescimento pode prejudicar o acúmulo de massa óssea e aumentar o risco de desenvolvimento de osteoporose, pois pode levar à queda significativa da
 
massa óssea; Zinco e diabetes - componente da insulina, atua como regulador da atividade da mesma, além de estimular a insulina a se ligar em receptores das membranas celulares, o que promove a entrada da glicose na célula;
 

Zinco, pele e unhas - nutriente necessário para a cicatrização e produção de colágeno, proteína que dá sustentação à pele.
 

Sua deficiência pode ocasionar lesões na pele, má cicatrização, acne, manchas brancas nas unhas, entre outros problemas.
 

Curiosidade: a deficiência de zinco pode levar a diminuição do desejo sexual em mulheres e impotência nos homens, pois ele desempenha importante papel na reprodução, necessário para ovulação, produção e maturação do esperma e fertilização.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Exercício: um remédio para doenças da pesada!








A medicina não combate grandes inimigos da saúde só com pílulas. Hoje, suar a camisa é parte central no tratamento de sete dos dez males que mais matam no mundo
por Chloé Pinheiro, Dalena Theron e Theo Ruprecht | design Laura Salaberry

"Ficar sem se movimentar é um enorme risco. A cama mata", afirma Rui Curi, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da Universidade de São Paulo. A frase é forte, mas não sem motivo - basta olhar a lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) de problemas que mais enumeram vítimas para compreender sua seriedade. Isso porque no top 10 desse ranking encontram-se nada menos do que sete quadros possíveis de serem prevenidos ou ao menos controlados por meio da atividade física (veja abaixo). Mesmo assim, só 30% dos médicos americanos receitam movimentação constante em situações em que ela seria definitivamente benéfica. "O panorama no Brasil é semelhante", lamenta Renato Nachbar, educador físico do ICB.

Até por isso, a revista científica The Journal of Physiologypublicou um comentário sobre a hipótese de o sedentarismo ser, por si só, encarado como uma doença. "O bom é que ele tem cura: doses regulares de exercício físico dão conta do recado", comenta Michael Joyner, anestesiologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e autor do artigo. "Se recomendarmos mais desse medicamento natural, prescreveremos menos drogas para contornar vários transtornos, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas", arremata.

Em 2011, o governo federal criou o Programa Academia da Saúde, que visa construir 4 mil polos para a prática de exercícios até 2014, além de já ter incorporado centros similares em vários estados. "Doentes crônicos que vão a esses locais podem diminuir a quantidade de medicamentos tomados", ressalta Alexandre Padilha, ministro da Saúde. Nas academias do Rio de Janeiro, 83% dos frequentadores passaram a ingerir menos remédios e 7% nem precisaram mais deles.

Já na iniciativa privada, a Companhia Athletica firmou uma parceria com o Hospital Samaritano, na capital paulista. A partir dela, indivíduos tratados nesse hospital com uma enfermidade em que suar a camisa acarrete benefícios ganham descontos e avaliações físicas e nutricionais nas unidades da rede de academias. "O médico recomenda especificidades para o educador físico e acompanha a evolução do paciente a todo momento", informa Patrícia Lobato, consultora da Companhia Athletica. "Parcerias assim oferecem um treino supervisionado e direcionado às limitações de cada um", completa Roberto Cury, cardiologista do Hospital Samaritano.

Se o exercício é remédio, dosá-lo é primordial. Confira a seguir seus efeitos nas mais temidas doenças do mundo e saiba o que importa, em cada caso, para que ele seja um medicamento, e não um veneno.
As principais causas de morte

Motivo
Milhões de mortes/ano
1
Infarto *
7,25
2
AVC *
6,15
3
Infecções pulmonares *
3,46
4
DPOC *
3,28
5
Diarreia
2,46
6
Aids *
1,78
7
Câncer do trato respiratório *
1,39
8
Tuberculose
1,34
9
Diabete *
1,26
10
Acidentes de carro *
1,21

Fazer um esporte ajuda a tratar os problemas marcados com asterisco nesta lista perigosa.

Fatores de risco que mais matam 

1 Alta pressão arterial *
2 Tabagismo *
3 Hiperglicemia *
4 Inatividade física *
5 Sobrepeso e obesidade *
6 Altos índices de colesterol *
7 Sexo inseguro
8 Consumo de álcool *
9 Subnutrição infantil
10 Inalação interna de combustíveis sólidos 

O sedentarismo está em quarto lugar no ranking da OMS. Mas, se pensar bem, ele contra-ataca todos os itens com asterisco.

1º causador de mortes: Infarto 

Tanto é fundamental se mexer para escapar do líder do ranking da OMS que o Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, tem uma ala especialmente dedicada a deixar em forma indivíduos que já passaram por panes no peito. "Após o infarto, trabalhamos para recuperar a função cardíaca o mais rapidamente possível. Logo depois, iniciamos treinos que evitem novos eventos desse tipo", explica a cardiologista Patricia Oliveira, da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício da instituição. No coração, a atividade física age em duas frentes. Primeiro, promove uma verdadeira faxina nas artérias, retirando de cena o LDL, aquele tipo de colesterol que financia a formação de placas nos vasos. Esses acúmulos gordurosos, se não domados, crescem até impedir totalmente o sangue de circular por lá. Ao mesmo tempo, a malhação colabora para manter as artérias jovens por um bom tempo
 (veja nos infográficos abaixo). 

Recomendações Realizar atividades aeróbicas, como caminhada e ciclismo, cinco vezes na semana. E respeitar os sinais de cansaço. 

2º maior causador de mortes: AVC 

Garantir artérias saudáveis com a ajuda da esteira ou da bicicleta não resguarda só o músculo cardíaco. Afinal, se um dos canos que irriga a massa cinzenta perde sua flexibilidade ou fica tapado por uma placa de gordura - consequências típicas do sedentarismo -, certos neurônios não recebem os nutrientes vindos do sangue. É o começo de um derrame. Então, começam a definhar. "A atividade física ainda promove uma vascularização cerebral, proporcionando novos vasinhos na região, o que incrementa o abastecimento sanguíneo", destaca Ricardo Arida, neurofisiologista da Universidade Federal de São Paulo. E mesmo quem já sofreu com essa pane pode ao menos atenuar seus impactos no dia a dia se não ficar parado. "Em trabalhos recentes, observamos que o exercício, em animais, forma uma maior quantidade de células nervosas", revela Arida. Em certas situações, isso ajudaria na recuperação da coordenação ou mesmo na da cognição.
 

Recomendações Modalidades aeróbicas auxiliam a prevenir a encrenca. Se exigirem reflexos e decisões rápidas, melhor ainda! 

3º maior causador de mortes: Infecções pulmonares 

Uma parcela dos falecimentos por pneumonia acontece sem a chance de um tratamento. Porém, essa doença também vitima gente bem tratada e... acamada. "Sem movimentação, há um acúmulo de secreções no pulmão, um banquete para bactérias", diz o pneumologista Elie Fiss, da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Logo, em qualquer doença, a pessoa deveria tentar se mexer. Os exercícios ainda deixam nossas defesas mais eficazes. "Mas, em excesso, abalam a imunidade, fazendo surgirem infecções", avisa Tânia Curi, educadora física da Universidade Cruzeiro do Sul.
 

Recomendações Mover-se cinco vezes na semana. Evitar ambientes secos ou frios e não se esquecer da musculação. 

4º maior causador de mortes: DPOC 

Recomendações Fazer exercícios aeróbicos e de resistência ao menos duas vezes na semana, por meia hora apenas. 

6º maior causador de mortes: Aids 

"Em 1996, houve uma revolução nos medicamentos contra o HIV. Hoje, o principal risco para o soropositivo não são as infecções, mas sim as doenças cardiovasculares", estabelece Alex Antonio Florindo, educador físico da Universidade de São Paulo. Entre essas novas drogas figuram os inibidores de protease. "Essa classe de remédios, embora importante para barrar o vírus, interfere no metabolismo, elevando as taxas de colesterol e gordura e, portanto, a ameaça de um infarto", explica o pesquisador Luís Fernando Deresz, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. E nem precisamos falar da capacidade dos exercícios de baixar esses índices.
 

Recomendações Os efeitos benéficos são mais observados se a atividade for regular - meia hora por dia, por exemplo. Deve-se ficar de olho na carga viral e no coração. 

7º maior causador de mortes: Câncer do trato respiratório 

"Ainda não há estudos que atestem o exercício como forma direta de prevenção a esse tumor", opina o pneumologista Gustavo Prado, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Mas, assim como em todos os tipos de câncer, o esporte é um aliado no tratamento, já que combate quatro complicações da doença: dor, fadiga, depressão e distúrbios do sono.
 

Recomendações Focar na flexibilidade e no treino de força para se blindar contra sintomas desse câncer. 

9º maior causador de mortes: Diabete 

Para entender a importância de suar a camisa entre os diabéticos, um grupo da escola de Ciências da Atividade Física, da Universidade de São Paulo, estudou o efeito do esporte em ratos com uma dieta cheia de açúcar. "O grupo de animais que comeu dessa maneira sem treinamento físico ficou diabético em seis semanas", relata a cientista Fabiana Sant’anna evangelista, autora do experimento. "Já os que se exercitaram, mesmo comendo mal, não desenvolveram a doença", completa. Os mecanismos por trás dessa benesse não estão totalmente desvendados, mas já há pistas. "O treino impede que o tecido adiposo cresça, freando processos inflamatórios que interferem no trabalho da insulina", aponta a pesquisadora. A resistência a esse hormônio é uma das principais chateações na vida de quem luta contra o diabete tipo 2.
 

Recomendações Os medicamentos devem ser dosados conforme o exercício. Consulte o médico.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Alimentos que ajudam a queimar calorias!


Invista em opções que aceleram o metabolismo e favorecem os hormônios. Confira a lista

por Thais Cavalheiro | foto Mari Queiroz

Conteúdo de BOA FORMA

Aipo, brócolis, repolho, salsinha
Possuem alto teor de fibras, o que ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, aumentando e prolongando a sensação de saciedade.

Pimenta, mostarda e páprica
A capsaicina, substância presente na pimenta, eleva a temperatura do corpo, disparando o metabolismo em 8% nas horas que se seguem ao seu consumo.

Pera e morango
A primeira contém pectina, fibra solúvel que se liga a moléculas de gordura de outros alimentos, reduzindo, com isso, a sua absorção. Assim como o morango, a pera apresenta baixa concentração de carboidrato, contribuindo para estabilizar os níveis de açúcar no sangue.

Pimenta-do-reino preta
Fornece piperina, composto que estimula o sistema nervoso e acelera o metabolismo.

Proteínas magras
Esses alimentos tendem a ser um pouco mais calóricos. Porém, durante o processo digestivo, há consumo de um terço de suas calorias. Resultado: metabolismo acelerado.

Chá verde e chá branco
A cafeína e os polifenois, chamados de catequinas, aumentam a termogênese (gasto de energia).

Óleo de coco
Seus ácidos graxos de cadeia média inibem o acúmulo de gordura. De novo, é o metabolismo que ganha ritmo de corrida.

FONTE:  http://saude.abril.com.br/emagrece-brasil/alimentos-ajudam-queimar-calorias.shtml

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Azeite e óleo de linhaça: uma dupla imbatível!


Rica em gorduras do bem, ela combate a obesidade, dá um chega pra lá no diabete e ainda livra o coração de entraves
por Thaís Manarini / design Ana Paula Megda / fotos Alex Silva
No universo da nutrição, algumas parcerias são conhecidas por sua sinergia. É o caso do azeite de oliva e do óleo de linhaça, como comprova um novo estudo do Laboratório de Sinalização Celular da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, no interior paulista. Segundo o trabalho, pequenas doses desses alimentos combinados reduzem o risco de obesidade e afastam o diabete do tipo 2.

Para comprovar a façanha, os pesquisadores, primeiro, ofereceram durante dois meses uma alimentação rica em gordura saturada — aquela encontrada em carnes gordas, sorvete, manteiga e em muitos outros produtos industrializados — a ratos e camundongos. "Esse modelo de dieta gerou uma inflamação no hipotálamo, região do cérebro que é responsável por controlar a necessidade de comer", conta Juliana Moraes, bióloga e autora do estudo. E o resultado de uma pane dessas é desastroso. Afinal, depois de uma bela pratada, o sinal de saciedade não é percebido e, assim, a comilança segue desenfreada. Nas cobaias, além de catapultar a obesidade, a situação abriu caminho para que o diabete se instalasse.

Diante disso, os cientistas se perguntaram: será que as gorduras insaturadas, como o ômega-3 do óleo de linhaça e o ômega-9 do azeite de oliva, seriam capazes de combater a famigerada inflamação e reverter o caos? Para chegar à resposta, Juliana e o nutricionista Dennys Cintra, seu parceiro no trabalho, estimularam os animais a consumir diferentes porções de ambos os óleos por outros dois meses.

Para preservar as gorduras boas do duo oleoso, evite usá-lo em frituras

"Estipulamos que 35% da alimentação total seria formada por gorduras. Então, dividimos os animais em três grupos e demos a cada um diferentes doses dos ômegas", descreve Juliana. No final, notou-se uma melhora no estado inflamatório do hipotálamo, permitindo que os roedores percebessem a sensação de barriga cheia. Como consequência, eles passaram a comer menos e, viva!, não acumularam quilos extras. Para a história ficar ainda mais apetitosa, houve diminuição nas taxas de açúcar correndo pelo sangue, provavelmente por um aumento da sensibilidade à insulina, o que favoreceu o controle do diabete.

E, para quem acha que é preciso se empanturrar de azeite e óleo de linhaça para obter os benefícios, um aviso: os melhores efeitos foram registrados na turma que ganhou pequenas porções, facilmente conquistadas no prato — uma única colher de sopa de cada óleo estaria de bom tamanho. A colherada, no entanto, escoou pela culatra no grupo que recebeu uma suplementação bem mais do que caprichada. "Apesar de benéficas, essas gorduras são bastante calóricas. Portanto, devem ser consumidas com moderação", informa Louise Saliba, professora de nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Ainda cabe ressaltar que a farinha da linhaça disponibiliza teores generosos de ômega-3 e, por isso, pode ser uma opção ao óleo da semente. "O correto é comprar os grãos e triturá-los em casa para garantir o total aproveitamento das gorduras do bem, que podem se perder durante o processo de industrialização do farelo", informa a nutricionista Camila Janielle, do Hotel-Escola
Senac, em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. Se não conseguir consumir todo o conteúdo de uma só vez, outro macete para preservar suas propriedades: "Armazene-o em um recipiente fechado dentro da geladeira", ensina Roberta Thys, professora da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Coração blindado

Ninguém precisa esquentar a cabeça caso não seja possível usar os dois óleos juntinhos, no mesmo dia — o que até seria o ideal, mas... Individualmente, o duo também bate um bolão. Segundo um estudo recente do grupo EurOlive, formado por instituições de cinco países europeus, os polifenois do azeite de oliva ajudam a frear a oxidação do colesterol LDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos, a temida aterosclerose — doença por trás de encrencas como o infarto. A conclusão veio à tona depois de os cientistas estimularem 200 homens a consumir o óleo dourado com diferentes concentrações de polifenois ao longo de três semanas.

É verdade que a dieta mediterrânea, da qual o azeite é um dos principais componentes, há tempos é reconhecida por sua incrível capacidade de proteger o coração. Só que o seu papel específico nessa empreitada não era consenso até agora. "Daí a importância dessa pesquisa. Trata-se de um bom pontapé inicial para esclarecer, de vez, as vantagens de incluir o azeite na dieta", avalia Heno Lopes, cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo, o Incor.

Segundo Louise Saliba, o óleo da azeitona ainda guarda outros trunfos. "Ele estimula a dilatação dos vasos sanguíneos e, assim, reduz a pressão arterial. Também resguarda o DNA contra danos oxidativos, evitando tumores", conta. A dica para usufruir de tanta benesse é regar saladas, arroz, vegetais cozidos, pães e torradas com 2 a 4 colheres de sopa do alimento por dia. "O ideal é usá-lo frio, já que o calor degrada, parcial ou totalmente, os compostos antioxidantes", avisa a nutricionista da PUC do Paraná. 

O médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, Durval Ribas Filho, endossa a utilização do azeite para banhar o organismo de saúde, mas alerta: "Estamos ingerindo mais ômega-6 e ômega-9 e pouco ômega-3. E a desproporção pode trazer prejuízos". Ele lembra que uma investigação japonesa já mostrou um aumento no risco de câncer gástrico por causa do desequilíbrio. Para não cair na cilada, é só investir vez ou outra em peixes de água fria, como salmão e atum, e, é claro, na linhaça.
Efeito chapa-barriga
 
Consumida desde o antigo Egito, hoje a semente do linho é analisada a fundo em laboratórios no mundo inteiro. E não só em forma de óleo, como naquele estudo da Unicamp. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a estrela da vez é a farinha, usada no projeto de mestrado que a nutricionista Wânia Monteiro defenderá agora em março. A pesquisadora recrutou mulheres com grau de obesidade 2 com a finalidade de observar qual tipo de farinha — marrom, marrom desengordurada ou dourada — seria mais vantajoso. Para isso, as voluntárias 
receberam orientação nutricional e foram divididas em quatro grupos. Desse total, três ganharam 30 gramas de uma das versões, o correspondente a 4 colheres de sopa, para ingerir pela manhã. "A intenção era proporcionar saciedade para reduzir o tamanho dos pratos ao longo do dia", esclarece Wânia.

A balança deixou claro que, em dois meses, todo mundo emagreceu. Porém, na turma que abocanhou o farelo marrom os resultados foram mais expressivos: além de enxugarem cerca de 4 quilos, as voluntárias viram as taxas de massa gorda, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica, colesterol total e triglicerídeos despencarem. A maior quantidade de fibras na linhaça escura é, ao que tudo indica, a responsável por tantas proezas. "Esse nutriente também é importante para acelerar o trânsito intestinal", lembra Claudia Cozer, endocrinologista e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Mas aqueles que preferem a linhaça dourada não precisam deixá-la no limbo. Afinal, ela também possui propriedades nutricionais e terapêuticas muito interessantes. Quando o quesito é a presença do famoso ômega-3, por exemplo, é ela quem sai ganhando. O mesmo ocorre em relação às lignanas. "Essas substâncias são muito semelhantes ao estrogênio, tanto por causa da estrutura química como pela função. Dessa forma, podem ser úteis para minimizar os sintomas da menopausa, período em que os níveis desse hormônio feminino sofrem uma queda natural", explica Roberta Thys, da UFRGS. Como se vê, tem benefícios para todos os gostos — e necessidades.
Tipos de azeite:
 Extravirgem
É obtido na primeira prensa das azeitonas, sem uso de calor nem produtos químicos. Portanto, abriga a maior parte dos compostos benéficos. Sem contar que é a versão menos ácida.

Virgem
Ele é produzido por meio da segunda prensa ou centrifugação. Depois, vem o processo de refinamento. Pelo caminho, perde parte das substâncias tão desejadas.

Com óleo de soja
A mistura resulta em um produto bem atraente para o bolso, mas nada interessante para a saúde. Afinal, é pobre nos compostos ativos que fazem a fama do azeite extravirgem.
 Aprenda a preservar o azeite e a usá-lo em uma receita fácil, fácil:
 - Escolha o produto armazenado em lata ou vidro escuro, que evitam perdas nutricionais;
- Guarde-o longe da luz e também do calor; 
- Depois de abri-lo, não leve muito tempo para consumir.
 A linhaça em três versões: 

Semente
A casca é durinha, então mastigue bem para chegar aos famosos compostos. Antes, asse a semente em fogo baixo por cerca de dez minutos para eliminar fatores antinutricionais, que prejudicam a absorção de outros nutrientes.

Farinha

Pode entrar no lugar da farinha de trigo em diversas receitas, além de ser misturada a leite, iogurtes e saladas. Por ser livre de glúten, é uma boa opção para celíacos.

Óleo

É bom substituto do azeite, só que o gosto é mais amargo. Não deve ir ao fogo, porque as gorduras benéficas são facilmente oxidadas. Quem está atrás das fibras da linhaça deve investir na semente ou na farinha.



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ômega-3 blinda o peito contra a poluição

Ômega-3 blinda o peito contra a poluição
Evidências apontam que o nutriente impede o descompasso da frequência cardíaca e o aumento de colesterol, possíveis consequências do ar sujo das grandes cidades
por Thaís Manarini | design Laura Salaberry | ilustrações Nik Neves
Desde que se constatou que os esquimós e os povos orientais eram menos acometidos por doenças cardiovasculares, a gordura poliinsaturada ômega-3 - encontrada nos peixes marinhos consumidos regularmente por essas populações - virou alvo de uma infinidade de estudos. Chama a atenção, porém, uma das últimas pesquisas que avaliaram sua influência no coração. Tudo por causa de um elo curioso. Veja só: segundo cientistas da Agência de Proteção Ambiental da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, o óleo de peixe, fonte do nutriente, resguarda o órgão dos efeitos nefastos da poluição. 

Complicou? Vamos por partes. Quando inalados, os gases tóxicos, especialmente os liberados pelos carros, tendem a acelerar a frequência cardíaca. Com o coração funcionando em ritmo alucinado, sobe o risco de sofrer arritmia, quadro capaz de patrocinar uma síncope no músculo mais importante do corpo. Acontece que, na investigação americana, a situação ficou sob controle nos 16 voluntários que ingeriram cápsulas com 3 gramas de óleo de peixe diariamente, um mês antes da exposição aos poluentes. "Ao que tudo indica, o ômega-3 ativa o sistema nervoso parassimpático, responsável por diminuir as batidas do coração", descreve a nutricionista Maria Fernanda Cury Boaventura, professora da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Então, garante-se o equilíbrio em relação ao sistema nervoso simpático, cuja função é oposta, ou seja, acelerar os batimentos. Cabe frisar que a mesma vantagem não foi observada nos 13 participantes que receberam óleo de oliva. 

Esse não foi o único dado contrastante entre as duas turmas. Enquanto os consumidores do óleo de peixe não apresentaram alterações nos níveis de lipídios sanguíneos, aqueles que ingeriram a cápsula recheada de azeite ficaram às voltas com um aumento de colesterol e triglicérides - o artigo americano sugere que essa elevação também seria resultado da fumaceira. "O excesso de lipídios no sangue decorre da ingestão inadequada de alimentos gordurosos ou de doenças. A poluição não é fator determinante nisso", contrapõe Abrão Cury, cardiologista do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo.

O que se sabe é que, em excesso, o colesterol se deposita na parede das artérias. Essa situação, que já não é nada boa, fica pior quando os gases tóxicos são inalados. Isso porque eles estimulam a formação de radicais livres, substâncias perigosas que propiciam a oxidação dessa molécula. "Esse processo está associado à formação de placas", explica Ubiratan de Paula Santos, pneumologista do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo. Na prática, abre-se caminho para a temida aterosclerose. 

"Além disso, os poluentes estimulam a produção de mediadores inflamatórios que contraem os vasos", acrescenta o especialista. Esse cenário culmina na elevação da pressão arterial, um baita perigo principalmente para quem tem histórico de doença cardiovascular na família. A sorte é que, aí, o ômega-3 exerceria um papel protetor. "Os componentes ativos dessa gordura se incorporam nas membranas celulares e geram substâncias anti-inflamatórias", justifica a nutricionista Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult, no Rio de Janeiro. 

Independentemente dos resultados obtidos na investigação americana, a nutricionista Regina Pereira, diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, acredita que é cedo para fazer uma ligação direta entre o consumo de ômega-3 e a redução dos danos causados pela poluição. "Precisamos aguardar a publicação de outros trabalhos que envolvam um número maior de pacientes", defende. 

Contudo, não se contesta a importância dessa gordura para a manutenção da saúde cardiovascular em geral. Tanto é que ela deve aparecer sempre na dieta. "A recomendação oficial é comer peixe duas vezes na semana", informa Lis Proença, nutricionista do InCor. No restante dos dias, basta usar 2 colheres de sopa de óleo de canola ou linhaça - boas fontes do nutriente - para finalizar os pratos. 

Seguindo a toada de deixar o coração firme e forte para, assim, enfrentar os compostos maléficos que pairam no ar, indica-se incluir no cardápio alimentos antioxidantes. "Ao neutralizar a ação dos poluentes, eles também impedem o surgimento das inflamações que ocorreriam no organismo", revela Fernanda Serpa. Na contramão, os itens abarrotados de gordura saturada, como carne vermelha, derivados do leite e maionese caseira, necessitam ser degustados com parcimônia. Afinal, esses são oponentes ferrenhos do peito. 

Agora, para não virar alvo fácil das substâncias tóxicas detectadas nos gases, é essencial reduzir o tempo de exposição ao ar impuro das metrópoles. "Não faça atividades físicas em grandes avenidas, principalmente nos horários em que o trânsito é intenso", exemplifica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital São Luiz, na capital paulista. Também troque o filtro do ar-condicionado do carro a cada seis meses para o interior dele não virar uma estufa de substâncias tóxicas. Mas, claro, isso não o impede de torcer para que o ômega-3 receba o título definitivo de inimigo da poluição. Quanto mais aliados, melhor. 

Onde está a gordura do bem? Há mais de uma versão de ômega-3 dando sopa por aí. As melhores são o EPA e o DHA, porque já vêm prontos para o corpo aproveitar. Elas estão na carne dos nadadores de águas frias e profundas, como salmão, sardinha e arenque, e nos óleos de peixe. Já as nozes e os óleos de linhaça e canola concentram ácido alfalinolênico, outro tipo de ômega-3, que é convertido em EPA e DHA dentro do organismo. 

Cuidados com a suplementação Antes de correr para a farmácia com o intuito de investir nas cápsulas de óleo de peixe, cheias de ômega-3, consulte um médico ou nutricionista. "O excesso da substância acarreta, sim, um aumento na produção de colesterol LDL, associado a doenças cardiovasculares", informa Lis Proença, nutricionista do InCor. "Por isso, a melhor recomendação é seguir uma dieta balanceada, variada e sem radicalismos." 

De garfo e faca contra a poluição
Uma porção de alimentos reúne moléculas de ação antioxidante. Elas ajudam a combater os perigosos radicais livres, que se formam em decorrência da exposição aos poluentes. Conheça algumas delas abaixo 

Vitamina E É encontrada no ovo, nos óleos vegetais e nas oleaginosas, a exemplo de nozes, avelã e castanhas. 

Vitamina C Frutas como goiaba, morango, acerola, laranja e limão são redutos desse nutriente. 

Zinco Ele está nas ostras, nas carnes e em cereais integrais, entre os quais se destacam o milho, a aveia e o centeio. 

Betacaroteno O fitoquímico aparece em belas doses no mamão, no damasco, na abóbora e na cenoura. 

Selênio O mineral marca presença na castanha-do-pará, na aveia, no arroz integral e nas carnes. 

Compostos fenólicos O gengibre, a cúrcuma e as frutas roxas e vermelho-escuras são ótimas fontes desses potentes antioxidantes.